(PS: Historia que segue, a
senhorita Babi ainda não fazia parte plenamente deste grupo.)
Quando falam que não existe gente normal, pois se for normal é doido o povo não acredita...
Quando estava no 2° ano de virada para o terceiro, isto ainda no meio do ano, pois nossa escola como fala o prof. Alexandre, segue o calendário chinês, estávamos reunidas eu, a Samy, a Kelly, a Hindya, a Anna Gabi e a Takira num corredor do colégio, todas discutindo sobre se passava ou não no ano letivo.
- Gente, tô com medoooooo de
reprovar, tô devendo nota, tô DE-VEN-DO NO-TA! - falava Anna Gabi.
- E eu? Que Deus me ajude! -
exclamava Takira.
- É só se esforçar que vocês
conseguem... - dizia Samy, tentando amenizar a euforia.
- Como muié? Como? Tô lascada, se
eu reprovo será o fim! Adeus VIDA! - esperneava Kelly.
- Bem gente, a situação não deve tá
esse caos todo né? - rebatia eu.
- Ah Rai, você, a Samy, a Hindya e
até a Kelly estão de boa, eu a Anna Gabi é que estamos no cu do peru! Meu...
NÃO TEM JEITO! - dizia Takira.
Até ai, nada de Hindya fala nada, quando então entra na conversa:
- Gente porque a gente não faz um
pacto de sangue caso todas passem?
- Eco muié! Diz conjura! -
Respondeu Kelly com a maior careta.
- É verdade, a gente poderia fazer
um pacto, não de sangue é claro, mas, sei lá, cada uma de nós corta uma mecha
do cabelo que tal? - sugeriu uma (não lembro quem)
- Não! Não quero corta meus poucos
cabelos! Não! - se amedrontou Anna Gabi.
- Aff! É um POUCO, não todo o cabelo...
- disse eu.
- Então vamos fazer! - resolvemos
todas por fim.
Cada uma cortou uma mecha de cabelo, as mechas em seguida foram colocadas um papel que dobramos juntamente com uma mensagem:
"Prometemos nos ajudar quando uma estiver com dificuldade, informar umas as outras sobre atividades que devem ser realizadas, dá 'atendimentos' nas matérias em cada uma é 'especializada' (e bláblá...), prometo seguir todas essas regras (nome de todas que faziam parte do pacto)."
Tinha mais coisas e detalhes, mas não lembro muito bem, sem contar que gente tava rindo tanto daquilo, que alguém poderia afirmar com convicção que estavamos sobre efeito de alucinógeno.
Fomos para a parte mais isolada da escola, enquanto caia o maior toró, pois tínhamos decidido que iríamos ENTERRAR o pacto nas dependências da escola, já que o pacto era ligado a ela, então teria um forte efeito.
Quando chegamos ao local no meio da chuva, tinha um guardinha que faz ronda no colégio, a gente ficou com receio de enterrar com ele lá olhando porque ele poderia estragar tudo, mais como a gente estava fora de nós mesmo, decidimos fazer o que tinha de ser feito.
Corremos com dois guarda-chuvas, duas segurava quanto outras duas com uns pedaços de madeira abriam um buraco no solo, cavamos a suficiente para ninguém acha a tal "macumba", depois de toda a lama e terra que fora impregnar nas duas que cavava - eu e Takira, a chuva já tinha passado, e todas nos reunimos em circulo...
Nesse ínterim, o guarda tava morrendo de medo de ver seis meninas piradas enterrando sabe lá o que nas dependências da escola... Depois de enterrar, ainda gritamos umas coisas, e tiramos uma foto para eternizar o momento, que esta que tai no topo desta historia. Quando resolvemos ir embora, resolvemos passar perto do guarda, e não é que ele saiu quase que correndo do lugar com medo? Gente foi sinistro demais... Pelo menos tínhamos certeza que ele não iria bancar o curioso e desenterrar nada!... (kkkkk)
Obs: Esta história teve um desenrolar muito louco no inicio deste ano, mas fica para uma outra vez este relato!
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